
Mas se não fosse ele, não teria percebido tantos detalhes, não teria notado uma frutinha na arvore em frente a minha casa, não teria matado aquela saudade, não viria aquele pôr do sol.
Torna-se cruel, ao me atentar a alguns pontos do meu rosto, na tonalidade dos meus cabelos, na evolução do numero do meu jeans... Crueldade!
Mas sem ele não seria tão valente, não teria vivenciado momentos tão fascinantemente, aproveitado, mesmo sabendo seu final.
Às vezes, tão rapidamente macio e em algumas tão melancólicas, rastejando tedioso.
Ah, esse tempo...
*Devia saber disso em 2005
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